Medicamentos órfãos

Existe um limite máximo sobre o que deveria ser gasto em um único paciente? - O caso dos medicamentos órfãos.

Na União Europeia, cerca de 30 milhões de pessoas sofrem de doenças raras. A UE define como doença rara uma doença que afecta menos de uma pessoa em cada 2.000 pessoas. Porque as vendas esperadas de medicamentos para tratar doenças raras são pequenas, existem poucos incentivos para as empresas farmacêuticas desenvolverem novas terapias para diagnosticar e tratar essas doenças.

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Em 1999, a UE aprovou por unanimidade o regulamento dos Medicamentos Órfãos , para incentivar a indústria a desenvolver terapias para doenças raras, dando incentivos financeiros. Os medicamentos órfãos são medicamentos desenvolvidos para diagnosticar e tratar doenças raras.

No sistema actual, os candidatos ao medicamento são designados como "órfãos" do mercado e autorizados através de um procedimento europeu centralizado. Disponibilidade e reembolso são da responsabilidade nacional. Embora os medicamentos órfãos possam melhorar a saúde de milhões de pessoas, os seus elevados custos de desenvolvimento, um mercado pequeno e a exclusividade de comercialização significa que tendem a ser muito caros para os pacientes e para os sistemas de saúde.